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Motociclista é preso por importunação sexual em Juiz de Fora; Uber informou que ele foi banido do app

Vítima usou o aplicativo para se deslocar de moto até a igreja. No entanto, no caminho, foi vítima da importunação sexual
Homem acusado de agredir e estuprar adolescentes sai da prisão e é internado
(Foto: Reprodução / Freepik)

Um motociclista, de 29 anos, casado, foi preso no último domingo (21/09), em Juiz de Fora, por importunação sexual de uma passageira de 23 anos que estava a caminho da igreja.

A vítima embarcou na moto no bairro Jardim Esperança com direção ao bairro Mariano Procópio. No meio do caminho, o piloto fez um desvio e entrou no bairro Terras Altas, alegando que precisava urinar. Quando voltou pra moto, ele mostrou o órgão genital pra vítima e chamou ela para um ato sexual, que foi negado por ela.

Quando o piloto tomou o caminho para o destino, ele passou a acelerar fortemente a moto e ainda fez ameaças à passageira, afirmando que sabia onde ela morava e que se o denunciasse ia prejudicar a família dele. A passageira foi deixada na igreja, onde entrou em estado de choque, tendo sido necessário o acionamento do SAMU e a entrada dela no HPS.

A pastora da igreja e outros membros acionaram a Polícia Militar e informaram a situação, indicando o nome do autor e a placa da moto. Ele foi encontrado com a esposa e com a filha na Praça de Benfica.

Aos policiais, o piloto confirmou que fez uma parada no caminho para urinar, mas negou que tenha mostrado o órgão genital e chamado a vítima para um ato sexual ou ameaçado ela. A vítima, depois de estabilizada emocionalmente, foi levada até a região da praça, onde reconheceu o autor. Ele foi preso e encaminhado à delegacia.

Uber informou que baniu motociclista acusado de importunação sexual

Em nota, a Uber, que foi a plataforma utilizada na corrida, informou que baniu o motorista, lamentou o caso e ofereceu um canal de apoio psicológico para a vítima. Além disso, a empresa se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações nos termos da lei.

“A Uber lamenta o caso e considera inaceitável qualquer tipo de assédio. A plataforma defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. A empresa acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos dessa natureza e encoraja que as mulheres denunciem qualquer incidente tanto pelo aplicativo quanto às autoridades competentes. O motorista parceiro foi banido da plataforma”, informou em nota

A Uber também informou que disponibiliza no próprio aplicativo ferramentas de segurança, como compartilhamento de localização, gravação de áudio, gravação de vídeo, detecção de linguagem imprópria no chat e botão de ligar para a polícia.

“Segurança é uma prioridade para a Uber e inúmeras ferramentas atuam antes, durante e depois das viagens para torná-las mais tranquilas. Entre as ferramentas estão, por exemplo, o compartilhamento de localização, gravação de áudio, gravação de vídeo, detecção de linguagem imprópria no chat e botão de ligar para a polícia – que em alguns estados já funciona de forma integrada com o serviço 190. Evitar que algo aconteça sempre é uma prioridade para empresa, que também investe em iniciativas de produção e distribuição de conteúdo para conscientização de motoristas parceiros, baseada no Código da Comunidade Uber, em parceria com organizações como o MeToo Brasil”

Em nota, a Polícia Civil disse que o motorista teve a prisão ratificada e foi encaminhado para um presídio de Juiz de Fora.

“O caso foi recebido na Delegacia de Plantão, onde a autoridade policial realizou um APFD (Auto de Prisão em Flagrante Delito), ratificando a prisão do autor, um homem de 29 anos, que foi encaminhado para o sistema prisional. O procedimento foi remetido para a Justiça”, informou.

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