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23/05/2025
Matheus Brum
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Operação da PC mira Agibank e grupo que aplicava golpe em idosos no valor de R$ 5 milhões

Com o material coletado nesta segunda fase, delegada Bianca Mondaini não descarta uma terceira fase da Operação Ouro de Tolo
Operação Ouro de Tolo virou Agibank e esquema que aplicava golpe em idosos
Delegado Regional, Bruno Wink dos dos Santos (esq); Delegada Bianca Mondaini e Inspetor Gibi (dir) falam sobre a 2ª fase da Operação Ouro de Tolo (Foto: Divulgação / PCMG)

A Polícia Civil, por meio da 5ª Delegacia de Polícia de Juiz de Fora, deflagrou nesta quinta-feira (22/05) a segunda fase da Operação Ouro de Tolo, com o objetivo de desarticular um sofisticado esquema criminoso envolvendo fraudes bancárias, estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Um dos alvos desta operação é a unidade da Agibank, em Juiz de Fora.

A ação resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, com diligências realizadas em instituições bancárias, lojas de revenda de automóveis e residências dos investigados, nos municípios de Juiz de Fora, Matias Barbosa (MG), Mogi das Cruzes (SP) e Ferraz de Vasconcelos (SP).

Durante a operação, quatro pessoas foram conduzidas à Delegacia para prestar esclarecimentos. A coordenadora da investigação, Delegada Bianca Mondaini, representou pela prisão preventiva dos envolvidos, mas a magistrada responsável optou por medidas cautelares diversas da prisão, que incluem:

  • Proibição de contato, por qualquer meio de comunicação, com vítimas, familiares e demais investigados;
  • Proibição de aproximação das vítimas e de suas residências em um raio inferior a 500 metros.

Operação que mira Agibank pode ter causado prejuízo de R$ 5 milhões

Foi também autorizada a medida de bloqueio de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas envolvidas, até o limite de R$ 5 milhões, com o objetivo de assegurar o ressarcimento dos prejuízos causados às vítimas e ao sistema financeiro. Foram apreendidos pela PC,

  • Dinheiro em espécie;
  • Cartões bancários;
  • Documentos diversos;
  • Aparelhos celulares;
  • Notebooks;
  • Computadores;
  • Diversos simulacros de arma de fogo;
  • 15 veículos automotores e 2 motocicletas.

Os aparelhos eletrônicos, celulares e notebooks foram encaminhados para perícia técnica, com a finalidade de extrair informações relevantes para o complemento das investigações e possível identificação de novos envolvidos.

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Esquema criminoso consistia em três núcleos

De acordo com a delegada, o esquema criminoso consistia em três núcleos de atuação.

  • Núcleo Bancário: Fraudes com empréstimos e portabilidade de contas, com participação de funcionários de uma instituição bancária.
  • Núcleo do Golpe do Finan: Financiamentos de veículos fraudulentos articulados com uma loja de revenda de automóveis, onde os carros eram adquiridos em nome das vítimas e revendidos a terceiros.
  • Núcleo de Falsidade Ideológica: Inserção de dados falsos em sistemas bancários para viabilizar os crimes.

Ao final das investigações, seis pessoas foram formalmente indiciadas pelos crimes apurados. Uma terceira fase da operação não foi descartada pela delegada Bianca Mondaini.

Agibank se posiciona

O Folha JF procurou o Agibank para saber o posicionamento da empresa. Em nota, a Agibank informou que está colaborando com as autoridades.

“O Agibank tomou conhecimento da operação conduzida pela Polícia Civil em Juiz de Fora/MG e está colaborando com as autoridades para o completo esclarecimento dos fatos. A instituição reitera que não compactua com qualquer prática irregular e que adota rígidos protocolos de segurança, compliance e prevenção a fraudes em todas as suas operações. O banco permanece à disposição das autoridades competentes para contribuir com as investigações”, informou a nota.

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