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Câmara de Juiz de Fora aprova “Lei Anti-Oruam” e duas propostas contra erotização infantil

Projetos proíbem financiamento público de artistas ou eventos que promovam crime, drogas, violência ou conteúdo sexual. Textos seguem para sanção da prefeita Margarida Salomão
Câmara Municipal de Juiz de Fora aprovou a Lei Anti-Oruam
Imagem: Divulgação/CMJF

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprovou, nesta terça-feira (21/10), três projetos de lei de autoria da vereadora Roberta Lopes (PL) voltados à proteção de crianças e adolescentes e à restrição do uso de recursos públicos em eventos com conteúdos considerados inadequados. Entre eles está a chamada “Lei Anti-Oruam”, que proíbe a contratação de artistas ou grupos que promovam o crime organizado, o tráfico de drogas, a violência ou conteúdos sexuais explícitos em apresentações financiadas com verbas públicas.

O nome da lei faz referência ao cantor Oruam, cuja participação em eventos públicos tem gerado debates no país sobre o conteúdo das letras e a destinação de recursos culturais. Após aprovação em plenário, as três propostas seguem agora para sanção ou veto da prefeita Margarida Salomão (PT).

Proibição de erotização infantil em eventos públicos

O primeiro projeto aprovado proíbe o financiamento público de eventos ou produções culturais que promovam, direta ou indiretamente, a erotização infantil. A restrição abrange apresentações presenciais ou digitais, peças teatrais, produções audiovisuais e campanhas patrocinadas pelo poder público.

De acordo com o texto, quem descumprir a norma poderá ser multado em até R$ 3 mil e ter a autorização para novos eventos suspensa por até cinco anos.

Regras mais rígidas para escolas e eventos públicos

O segundo projeto aprovado proíbe a exposição de conteúdos pornográficos, obscenos ou que façam apologia ao crime e ao uso de drogas em escolas, creches e eventos públicos. A lei prevê cassação de alvarás e punições administrativas em caso de descumprimento.

A proposta, segundo a vereadora, busca garantir que ambientes educativos e culturais mantenham caráter pedagógico e adequado às faixas etárias.

“Lei Anti-Oruam” limita contratações com verba pública

Já a terceira proposta, conhecida como Lei Anti-Oruam, impede que o poder público contrate artistas, bandas ou grupos que promovam o crime organizado, o tráfico de drogas, a violência ou conteúdos sexuais explícitos em suas letras, coreografias ou apresentações.

A vereadora Roberta Lopes afirmou que o objetivo não é censurar manifestações culturais, mas evitar que o dinheiro público financie conteúdos que façam apologia a práticas criminosas.

As três leis seguem agora para análise do Executivo municipal. A prefeita Margarida Salomão poderá sancionar integralmente, vetar parcialmente ou vetar na íntegra os textos aprovados. Caso haja veto, o tema retorna à Câmara para nova votação.

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