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17/06/2025
Matheus Brum
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Empréstimo do Tupi é aprovado; Contrato agora será avaliado pela Justiça

Pelo fato do Galo Carijó estar com processo de Recuperação Judicial em aberto, nova dívida terá que passar pela aprovação do Poder Judiciário
Conselho Deliberativo vai decidir sobre empréstimo do Tupi
Sede do Tupi (Foto: Olavo Prazeres / Tribuna de Minas)

Nesta segunda-feira (16/06), o Conselho Deliberativo aprovou o empréstimo do Tupi junto à Magnitude Investimentos e Participações Ltda. O valor é de R$ 500 mil e será usado para a montagem e custeio do elenco que disputará a Segundona Mineira, que é a Terceira Divisão do Campeonato Mineiro.

O empréstimo do Tupi será na modalidade Debtor-in-Possession (DIP), que é um instrumento previsto na Lei de Recuperação Judicial (RJ). No entanto, para o dinheiro efetivamente cair no caixa do clube, será necessário a análise do administrador judicial e a autorização do juiz responsável pela Recuperação Judicial. Isso não tem prazo para ocorrer.

Empréstimo do Tupi será usado para custeio do elenco

Sem receita, com R$ 24 milhões em dívidas, tentando colocar em campo a Recuperação Judicial e com desejo de não paralisar o futebol, o Tupi tinha poucas possibilidades de conseguir recursos. A saída encontrada pela diretoria foi através do empréstimo junto à Magnitude.

“Mais do que um apoio financeiro, acreditamos que essa parceria representa uma oportunidade concreta de reestruturação e fortalecimento do Tupi. Temos confiança no projeto e no potencial do clube, e estamos comprometidos em contribuir para a sua retomada sustentável”, afirmou Fernando Guitti, sócio da empresa Magnitude.

Nos últimos meses, a Magnitude tem trabalhado junto com a diretoria do Tupi no processo de Recuperação Judicial. E é a favorita para assumir a futura Sociedade Anonima do Futebol (SAF) do alvinegro juiz-forano.

Recuperação Judicial do Tupi

Como o Folha JF tem noticiado desde o início, a Recuperação Judicial é a grande aposta da diretoria liderada pelo presidente Eloísio Siqueira, o Tiquinho, para reestruturar do Tupi.

No entanto, o processo de RJ tem sido um desafio interno. Sem prestação de contas desde 2001, o administrador judicial tem tido dificuldade em conseguir saber qual o débito total do Tupi e quais são os credores. Atualmente, a estimativa é que a dívida do clube seja de R$ 24 milhões. Mas, esse valor pode subir, ou diminuir.

Ao mesmo tempo que o clube tenta fechar a RJ, alguns credores e sócios têm tentando boicotar a Recuperação Judicial. Um exemplo é a ACTS, que protocolou 10 pedidos na Justiça para que a RJ fosse descontinuada. A empresa perdeu em todos os pedidos.

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