Terminou nesta nesta quarta-feira (25/06) o júri popular do caso que chocou Juiz de Fora: o assassinato da psicóloga Marina Gonçalves da Cunha. O réu, Pedro Araújo Cunha Parreiras, ex-marido da vítima, foi condenado a 34 anos e 7 meses de prisão por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
Segundo a decisão dos jurados, Pedro foi considerado culpado por matar Marina por asfixia, com extrema violência e na frente do filho mais velho do casal. O tribunal reconheceu cinco qualificadoras: motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, feminicídio e o fato de o crime ter sido cometido na presença de descendente da vítima.
Além do assassinato, o empresário também foi responsabilizado por tentar dissimular o crime, ao esconder o corpo de Marina em terreno baldio próximo do Parque da Lajinha e forjar circunstâncias do homicídio para confundir as investigações. A tese da defesa, que alegava legítima defesa, entre outros pontos, não foi acolhida pelos jurados.
Família de Marina Gonçalves se posiona
Em nota enviada à imprensa após a sentença, a família de Marina Gonçalves declarou:
“Agora, ela pode descansar em paz. Que seus três filhos, sob os cuidados dos avós maternos, possam crescer com a certeza de que a justiça existe, mesmo que tardiamente.”
O Folha JF não conseguiu contato com a defesa de Pedro Araújo Cunha Parreiras.