O júri popular condenou Edimilson Pereira Costa, de 35 anos, por homicídio culposo no ato que levou a morte do advogado Geraldo Magela, na época com 72 anos, em junho de 2024.
A decisão é uma vitória da defesa de Edimilson. A família de Geraldo Magela queria que ele fosse condenado por homicídio doloso, que poderia chegar a 30 anos de prisão. No caso do homicídio culposo, que é quando não se tem a intenção de matar, a pena é de 1 a 3 anos. Como Edimilson está preso há mais de um ano, ele vai conseguir ser liberado da prisão.
A pena de Edimilson ainda não foi definida. Isso ficará a cargo de uma Vara Criminal de Juiz de Fora, que ainda não tem data para definir o tempo da condenação. O espaço está aberto para a defesa do réu e para a defesa de Geraldo Magela.
Relembre o caso Geraldo Magela
O episódio teve início quando Edmilson, que na época movia um processo trabalhista contra a churrascaria, ir até o local tirar satisfação com o gerente, que havia prestado depoimento contra ele. Durante a discussão, ele teria agarrado o gerente pelo colarinho.
De acordo com o depoimento do próprio gerente, Geraldo Magela tentou intervir na briga. “Geraldo tentou, por duas vezes, me tirar da confusão”, contou. Porém, diante da insistência de Edmilson, a situação saiu do controle. O acusado, visivelmente irritado, desferiu dois socos no idoso, que caiu ao chão e bateu com a cabeça, morrendo no local.
A versão de Edmilson, no entanto, foi diferente. Ele negou a agressão e afirmou que apenas “levantou o braço”, alegando que “o cotovelo poderia ter acertado Geraldo Magela”, mas que “não viu a vítima caindo”.