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Carnaval 2026 começa a tomar forma: Funalfa inicia visitas às escolas de samba de Juiz de Fora

Funalfa começou deu início as visitas técnicas às Escolas de Samba de Juiz de Fora.
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Imagem: Divulgação/PJF

O som do surdo e do tamborim ainda está longe de ecoar pelas ruas de Juiz de Fora, mas os primeiros passos rumo ao Carnaval 2026 já estão sendo dados.

Nesta segunda-feira (19), a Funalfa deu início a uma série de visitas às escolas de samba da cidade, numa ação que mistura escuta, presença e planejamento. A proposta é simples, mas poderosa: ouvir quem faz o Carnaval acontecer.

Ao lado do novo presidente da Liesjuf, Gilberto Gil Martins da Costa, conhecido como Jubinha, a equipe da Funalfa visitou três agremiações: a Escola Mirim Império da Torre, no bairro São Tarcísio; a Real Grandeza, no Costa Carvalho; e a Mocidade Alegre, no Santa Cecília.

Muito além de vistoriar barracões ou checar fantasias, o objetivo é estabelecer uma relação mais próxima com as escolas, entender suas realidades e ajudar a construir uma festa mais inclusiva, estruturada e representativa. É o começo de um processo que deve envolver todas as agremiações e que culminará, nos próximos meses, em um plano de capacitação para os agentes culturais do Carnaval.

Preparação para o Carnaval 2026

Na Império da Torre, por exemplo, a força do samba vem das crianças. A escola mirim, comandada por Marlene Moura, reúne cerca de 70 pequenos ritmistas em ensaios aos domingos — uma verdadeira aula de cidadania e cultura para os alunos de vários bairros.

Com o benefício do ônibus de graça, eu atendo todo mundo. Se tem uma coisa que não vão é conseguir me fazer desistir”, afirmou, com o brilho nos olhos típico de quem sabe o tamanho da missão que carrega.

Já na quadra da Real Grandeza, o presidente Renan Frattini destacou o orgulho dos 52 anos de história e também os desafios. A escola busca valorizar os profissionais que trabalham nos desfiles, mas sente a falta de um vínculo mais forte com a comunidade do entorno — algo que pode mudar com novas estratégias de envolvimento.

Na Mocidade Alegre, o discurso do presidente Marcos Tadeu é direto: sem os projetos sociais e a formação das escolas mirins, o samba não se sustenta. “Se não tiver uma sequência de mirins, o samba morre”, disse ele. “É preciso estar junto da escola do bairro, criar vínculo com os alunos, fazer o samba ser parte do cotidiano.”

O diretor-geral da Funalfa, Rogério de Freitas, reforçou a importância dessas visitas: “Esse contato mostra como a boa gestão das escolas pode fazer a diferença na construção de um Carnaval mais forte e estruturado para a cidade.”

As visitas continuam nesta terça (20) e na próxima sexta-feira (23). A partir desses encontros, a Funalfa pretende construir, junto às agremiações, um plano de formação para os profissionais do Carnaval, com temas como produção cultural, segurança, sustentabilidade e gestão de projetos.

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