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15/05/2025
Matheus Brum
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Tupi e Tupynambás se posicionam sobre participação na Terceirinha Mineira

Tupi confirmou participação no torneio. Já Tupynambás justificou que ausência se dá por falta de repasses da Prefeitura. PJF rebate e diz que clube não apresentou toda documentação
Tupi e Tupynambás, os clubes de Juiz de Fora, divergem sobre participação na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro
Tupi disputará Terceirinha. Já Tupynambás desistiu da competição (Foto: Montagem / Folha JF)

A Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, conhecida como Terceirinha, tem previsão de iniciar a partir de agosto. Nesta edição 2025, Tupi e Tupynambás, os clubes profissionais de Juiz de Fora, poderiam participar da disputa. No entanto, apenas o Galo Carijó estará em campo. O Baeta desistiu da participação no torneio e culpou a falta de repasses da Prefeitura de Juiz de Fora.

O Tupi enviou nesta quarta-feira (14/05) um e-mail para a Federação Mineira de Futebol (FMF) confirmando a participação na disputa da Terceirinha Mineira. Nas próximas semanas, o Galo Carijó deve anunciar detalhes a respeito do planejamento para a competição. A FMF ainda irá organizar o arbitral do torneio, onde será detalhado o regulamento da competição.

Dentro o Tupi e Tupynambás fora da disputa da Terceirinha

Em conversa com o presidente do Tupynambás, Cláudio Dias, ele disse que a desistência do Baeta em participar da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro vem por falta de repasses da Prefeitura de Juiz de Fora. “Tentei receber da Prefeitura o recurso referente a lei de patrocínio ao futebol, 2020, 2021, 2022 e 2024, mas não consegui. Não iremos voltar a arriscar patrimônio, ou endividar o clube para representar a cidade sem apoio algum. É uma decisão ruim, mas sensata” afirmou.

Em nota, a Prefeitura de Juiz de Fora informou que “realiza regularmente o repasse a todos os clubes de futebol profissional da cidade desde que os mesmos apresentem a comprovação da regularidade fiscal e outras condicionantes determinadas na Lei 13842 / 2019. Segundo levantamento da Secretaria de Esportes, o clube Tupynambás não apresentou a referida documentação“.

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O presidente do Baeta rebateu esse posicionamento da Prefeitura. “O pagamento referente a lei deve ser mensal, durante a competição, e nestes períodos (2020, 2021, 2022 e 2024) estava tudo em dia, não foi pago porque? Engraçado que pagaram em 2023, se não havia documentos, pagaram errado?”, questionou Dias.

Ainda segundo Cláudio, apareceu uma pendência em abril, quando a Caixa Econômica Federal não emitiu a certidão do FGTS por causa de uma dívida de 2014. De acordo com o mandatário alvirrubro, eles estão buscando a origem da dívida. “Nossa advogada está buscando a origem da dívida, pois foi ao Ministério do Trabalho e não consta nada. Enfim, vamos resolver, até porque, para negociar parte do terreno do Tupynambás, tivemos que quitar tudo, o Tupynambás está em dia com tudo, e irá continuar”, finalizou.

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