O Presídio Feminino de Juiz de Fora, Eliane Betti, enfrenta um grave quadro de superlotação e casos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que informou que “as detentas são acompanhadas pelos profissionais do Núcleo de Saúde da unidade prisional”.
O presídio foi projetado para abrigar 180 mulheres, mas atualmente tem 312 detentas. Segundo o relatório da Comissão de Direitos Humanos da OAB, a maioria são presas provisórias. Além disso, segundo a Comissão, detentas de áreas além da Zona da Mata Mineira estão sendo transferidas para o Presídio Feminino de Juiz de Fora, aumentando a superlotação.
Presídio Feminino de Juiz de Fora com casos de ISTs
A Sejusp confirmou que “quatro detentas estão com infecções sexualmente transmissíveis”, mas não especificou quais doenças foram diagnosticadas. Sobre a questão da superlotação, a Secretaria afirmou que não fornece informações detalhadas por “questões de segurança”.
Todas essas informações estão sendo reunidas pela Comissão de Direitos Humanos da OAB em um relatório que será divulgado em breve. O documento busca detalhar a situação do presídio e cobrar providências para melhorar as condições de encarceramento e garantir o atendimento adequado à saúde das mulheres presas.