O Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro-JF) anunciou nesta segunda-feira (4) que haverá paralisação das atividades na rede municipal no dia 12 de agosto. A mobilização tem como objetivo principal a realização de uma assembleia da categoria, marcada para às 14h no Ritz Hotel, para discutir o não pagamento de valores retroativos referentes a benefícios salariais.
A principal reivindicação diz respeito ao adicional de 20% previsto na Lei Orgânica Municipal, destinado a professores que atuam com alunos com deficiência. Segundo o sindicato, o pagamento deveria ter sido feito até o dia 14 de julho, conforme compromisso da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). No entanto, mesmo após o novo prazo, os valores continuam pendentes.
Cenário que leva a paralisação de professores em Juiz de Fora
Ainda em julho, o Sinpro-JF já havia denunciado que os retroativos referentes ao período de fevereiro a junho não foram pagos, mesmo com a validação dos laudos médicos de parte dos profissionais em junho. A entidade também apontou a existência de outros erros nos pagamentos efetuados pela administração municipal.
Em resposta anterior, a PJF afirmou que a folha complementar paga no dia 14 contemplou os novos laudos e que os retroativos seriam incluídos na folha regular de julho, com previsão de pagamento para a primeira semana de agosto. A Prefeitura alegou ainda que, até o momento, não recebeu reclamações formais do sindicato.
A paralisação do dia 12 será uma tentativa de fortalecer o diálogo entre os profissionais da educação e o Executivo municipal, que segundo o Sinpro-JF, permanece difícil e sem avanços concretos em relação às pendências financeiras dos servidores. A expectativa do sindicato é reunir um grande número de professores para deliberar sobre os próximos passos da mobilização.