Em 2024, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concedeu 472 mil licenças médicas a trabalhadores afastados por transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão. O levantamento, divulgado pelo G1, aponta que o aumento foi de 68% em relação ao ano anterior. O custo dessas licenças para os cofres públicos chegou a quase R$ 3 bilhões.
Entre os transtornos mais recorrentes, a ansiedade afastou 141 mil trabalhadores, enquanto a depressão foi responsável por 113 mil licenças. No total, as doenças psicológicas representaram 14% de todos os afastamentos registrados pelo INSS no ano passado.
As mulheres foram as mais impactadas, respondendo por 64% dos afastamentos. Trabalhadores na faixa etária dos 40 anos também aparecem como o grupo mais afetado pelos problemas de saúde mental.
Minas Gerais registrou 65 mil afastamentos, ficando em segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo. No entanto, o levantamento não traz um recorte por município, impossibilitando o conhecimento específico dos dados de Juiz de Fora.