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28/09/2025
Matheus Brum
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Câmara de Juiz de Fora aprova suspensão de protesto de dívidas em cartório por um ano

Projeto do vereador Pardal busca aliviar impacto econômico sobre contribuintes em dificuldades
Câmara de Juiz de Fora aprova suspensão de protesto de dívidas em cartório por um ano
Câmara Municipal de Juiz de Fora (Foto: Divulgação / Câmara)

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprovou, nesta quinta-feira (25/09), o projeto de lei que suspende, por 365 dias, a cobrança de dívidas tributárias e não tributárias via cartório de protesto. A medida, que altera a Lei Municipal nº 14.226 de 2021, é de autoria do vereador Luiz Otávio Fernandes Coelho (Pardal – União Brasil) e segue agora para sanção ou veto da prefeita Margarida Salomão, sem prazo definido para decisão.

De acordo com o texto aprovado, ficam suspensos os efeitos do Decreto Municipal nº 12.365, de 2015, em relação aos créditos referentes aos anos de 2023 e 2024. A justificativa apresentada pelo vereador destaca que a cobrança por meio de cartório é a mais onerosa para o contribuinte, especialmente em um cenário de crise econômica.

“A proposição tem como finalidade suspender temporariamente a forma de cobrança de tributos através de cartório de protesto, considerando que a Municipalidade tem outras formas de cobrança e essa é a mais gravosa para o contribuinte, visto o momento de extrema fragilidade econômica onde as pessoas necessitam estar com seu cadastro ‘positivo e em dia’”, defendeu Pardal.

Vereador alega alto custo do contribuinte ao pagar dívidas em cartório

O parlamentar ressaltou ainda que, ao optar pelo protesto, o município acaba impondo ao contribuinte não apenas a quitação do débito, mas também o pagamento de custas cartorárias que, muitas vezes, superam o valor original do tributo.

“A suspensão do ato de protestar ou negativar o nome do contribuinte será de grande importância para o cidadão em momento financeiro tão conturbado”, acrescentou.

Segundo a justificativa, os anos de 2023 e 2024 foram marcados pelo aumento do desemprego e fechamento de empresas em Juiz de Fora, o que agravou a situação econômica da população. Com a mudança, a Prefeitura poderá recorrer a outras formas de cobrança menos pesadas ao contribuinte.

Agora, o texto aprovado pela Câmara depende de análise do Executivo. A prefeita Margarida Salomão pode sancionar ou vetar o projeto, mas não há prazo definido para a decisão.

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