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18/06/2025
Anderson Narciso
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Polícia Civil faz operação Inspect II contra venda de celulares irregulares em Juiz de Fora

PCMG faz operação Inspect II no Centro de Juiz de Fora contra venda de celulares roubados. Saiba detalhes.
Carro da Policia Civil
Imagem: Reprodução/Estado de Minas Gerais.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou na manhã desta terça-feira (17) a operação Inspect II, com foco na fiscalização de lojas que vendem celulares, novos e usados, no Centro de Juiz de Fora. Ao todo, 15 estabelecimentos foram vistoriados, com o objetivo de combater crimes de furto, roubo e receptação de celulares, além de orientar comerciantes sobre como atuar dentro da legalidade.

Durante a ação, os policiais checaram a procedência dos aparelhos à venda e investigaram possíveis restrições, como bloqueios por perda, roubo ou pendências registradas na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A operação contou com o trabalho de 45 policiais civis, além do apoio da Guarda Municipal.

De acordo com o delegado responsável pela operação, Samuel Neri, o trabalho tem caráter tanto de fiscalização quanto educativo. “Nosso objetivo é combater a receptação e orientar os comerciantes sobre as boas práticas na compra e venda desses aparelhos, garantindo que estejam dentro da legalidade”, destacou.

Primeira fase da operação Inspect II já teve apreensão

A primeira fase da operação aconteceu em 22 de maio, quando dois celulares com restrições na Anatel foram apreendidos. Na ocasião, o dono da loja, de 50 anos, foi identificado e responde a inquérito por receptação. Ele chegou a apontar um dos fornecedores, um homem de 39 anos, que também poderá ser indiciado por receptação qualificada.

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Recomendações da Polícia Civil

A PCMG reforça que os lojistas devem seguir alguns cuidados essenciais para evitar problemas, como:

  • Cadastrar corretamente os fornecedores, com nome, CPF, RG e, sempre que possível, nota fiscal.
  • Verificar o status do aparelho no site da Anatel para checar se há registro de perda, furto ou roubo.
  • Conferir o número do IMEI (basta digitar *#06# no aparelho) e compará-lo às informações do site da Anatel.
  • Arquivar todos os registros da negociação.

Caso um lojista seja flagrado vendendo aparelhos irregulares, ele pode responder por receptação, crime cuja pena pode chegar a oito anos de prisão.

Dicas para os consumidores

A Polícia também orienta os donos de celulares a anotarem e guardarem o número do IMEI. Isso facilita o bloqueio em caso de roubo, furto ou perda e auxilia na recuperação do aparelho. O bloqueio é feito pela Anatel e impede que o celular seja utilizado em qualquer operadora do Brasil.

A PCMG informou que novas operações semelhantes estão previstas para os próximos meses em diferentes pontos da cidade.

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