Passado um mês desde o registro de um caso de estupro coletivo na Cidade Alta, em Juiz de Fora, um dos acusados do crime, o fotógrafo Rian Rabelo, de 24 anos, segue foragido. De acordo com a Polícia Civil, outras informações não podem ser repassadas por causa do sigilo do inquérito.
O Folha JF tentou contato com a defesa de Rian Rabelo, mas ainda não houve retorno. Assim que houver um posicionamento, o texto será atualizado.
Rian Rabelo e vigias estupraram mulher, informou PC
Em meados de abril, a Polícia Civil realizou a prisão de quatro vigias, que também teriam praticado o estupro coletivo. No entanto, dias depois, a PC soltou um deles, após a defesa apresentar que ficou na guarita durante todo o período, não participando efetivamente do crime.
Os outros três ficaram presos. Segundo a delegada Flávia Granado, as prisões representaram a primeira fase da investigação.
“Esta é uma primeira fase da apuração. Agora poderemos individualizar a participação de cada um dos envolvidos e captar as provas necessárias para o total esclarecimento dos fatos”, disse a delegada em entrevista coletiva realizada em meados de abril.
Relembre o caso
Como trouxemos no Folha JF, o caso aconteceu no domingo (06/04). Uma mulher, de 31 anos, estava em uma festa, no bairro São Mateus, com duas amigas. Elas ficaram embriagadas e sem condições de voltarem dirigindo o carro da vítima. Rian Rabelo, que estava na festa, se ofereceu para levar as mulheres para casa.
Durante o trajeto, segundo o B.O, ele ficou elogiando as mulheres, falando que elas eram bonitas. A vítima ligou para um amigo, explicou a situação e pediu para ir até a casa dela, ajudá-la. As mulheres chegaram em casa e o fotógrafo foi embora, em um carro de aplicativo chamado por esse amigo da vítima.
No entanto, horas depois Rian retornou. Ele conversou com os vigias do condomínio e, minutos depois, entrou no local. Segundo o B.O, imagens do circuito interno mostram ele pulando o muro da casa da vítima, com consentimento dos vigias. Depois, três vigias também entram na casa da vítima.
A vítima, embriagada, disse aos policiais que durante a noite teve flashes do abuso sexual, com dois homens cometendo o estupro e um deles vendo toda a situação. Quando acordou, ela foi até o HPS. O exame realizado no Hospital demonstrou que a vítima teve conjunção carnal recente.