Os entregadores de aplicativo de Juiz de Fora irão paralisar as atividades no dia 31 de março para reivindicar melhores condições de trabalho e reajustes nas tarifas pagas pelas plataformas. A paralisação de motoboys em Juiz de Fora faz parte de um movimento nacional que, até o momento, já conta com a adesão de trabalhadores de 200 cidades em todo o país.
Paralisação de motoboys em Juiz de Fora pede melhoria nos apps
Os entregadores exigem uma série de reajustes nas tarifas e melhorias nas condições de trabalho. Entre as principais reivindicações estão:
- Reajuste da taxa mínima para R$ 10,00 (até 4 km);
- Reajuste no valor do quilômetro rodado para R$ 2,50;
- Limitação da distância máxima para bikes em 3 km;
- Cobrança de uma taxa por entrega.
Como será a mobilização em Juiz de Fora?
Em Juiz de Fora, a paralisação será organizada pela Associação de Motoboys e Motogirls e Entregadores de Juiz de Fora (AMME-JUF) e contará com três pontos de concentração:
- Rua Coronel Vidal, às 10h
- Carrefour, também às 10h
- Praça do Bom Pastor, no mesmo horário, para quem trabalha com bicicleta
Após a concentração inicial, os grupos seguirão para a Avenida Getúlio Vargas e finalizarão o ato na Praça Antônio Carlos.
Motoboys de 200 cidades do Brasil vão parar
A manifestação em Juiz de Fora faz parte de uma paralisação nacional dos entregadores de aplicativo. De acordo com os organizadores, o movimento já está confirmado em 200 cidades brasileiras, demonstrando a insatisfação da categoria com as condições atuais de trabalho e remuneração.
Os trabalhadores pedem que as plataformas de entrega reavaliem os valores pagos por corrida, alegando que os reajustes são necessários diante da inflação e do aumento dos custos com manutenção de veículos e combustíveis.