Juiz de Fora acaba de ganhar um novo atrativo turístico que promete conquistar moradores e visitantes: o Circuito dos Cafés Especiais, uma rota inédita que une gastronomia, cultura, economia criativa e sustentabilidade — tudo isso com o aroma envolvente de um bom café passado na hora.
Inspirado em circuitos já consagrados, como os de vinhos, queijos e cervejas artesanais, o novo percurso coloca o café especial 100% arábica como protagonista. A proposta é clara: valorizar os estabelecimentos que servem cafés de excelência — pontuados acima de 80 na escala sensorial — e transformar a bebida em uma experiência turística completa.
Circuito dos Cafés Especiais traz um novo jeito de explorar o Centro
Ao todo, 15 estabelecimentos participam da primeira fase do projeto, entre cafeterias, docerias, bistrôs, confeitarias e empórios localizados na região central de Juiz de Fora. Cada um deles já está sinalizado com uma placa branca com QR Code, que dá acesso direto às informações do projeto no Instagram oficial: @circuitosdoscafesespeciais.
O circuito é inteiramente feito a pé, e o trajeto foi pensado para promover a redescoberta do Centro da cidade. Em poucos metros, o visitante se conecta com a arquitetura histórica, sabores únicos e histórias locais, tudo isso em um clima acolhedor e afetivo que só o café sabe oferecer.

Mais que café: um movimento urbano
Idealizado pelo publicitário Ruy Mascarenhas, com apoio do Instituto Terra Sustentável e dos comerciantes locais, o projeto tem como pilares a sustentabilidade, o bem-estar e o fortalecimento do turismo de experiência. A ideia é que o centro da cidade se torne palco de novas conexões, caminhadas conscientes e consumo local com propósito.
O circuito é expansível, ou seja, outros estabelecimentos poderão se integrar à rota nas próximas fases. Além disso, ações de educação ambiental e valorização da mobilidade urbana serão promovidas ao longo do ano, em parceria com a comunidade e apoiadores do projeto.
Juiz de Fora, agora, entra oficialmente no mapa dos destinos que valorizam o café como patrimônio cultural e gastronômico. E a cada xícara, um novo caminho se abre para redescobrir a cidade.