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22/09/2025
Matheus Brum
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Polícia prende homem suspeito de estupro e cárcere contra adolescente, em Juiz de Fora

Rapaz, de 20 anos, também armazenava vídeos de pornografia infantil
suspeito de estupro e cárcere contra adolescente
Caso está sendo investigado pela Polícia Civil (Foto: Divulgação / Sindpol MG)

A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Núcleo Regional de Inteligência (NRI) da Delegacia Regional de Juiz de Fora, prendeu na última sexta-feira (19/9) um jovem de 20 anos por suspeita de estupro e cárcere contra adolescentes.

Segundo o delegado Márcio Rocha, esse rapaz é suspeito de ter cometido um estupro coletivo contra uma adolescente, de 13 anos, que saiu de Joinville com destino a São Paulo, há alguns meses.

“Então, há algum tempo atrás, uma jovem adolescente de 13 anos de idade saiu da cidade de Joinville até a cidade de São Paulo, convencida por esses adolescentes, esses jovens criminosos, a se distanciar da família, que lá ela ia encontrar afeto e carinho. Pagaram a viagem dela por um aplicativo e ela chegou em São Paulo e no primeiro dia ela já foi abusada, ela já foi posta em cárcere, violentada, torturada, eh, enfim, várias atrocidades foram cometidas com essa jovem adolescente durante 15 dias“, explicou o delegado.

Durante a operação da Polícia Civil, os policiais encontraram conteúdo de pornografia infantil no celular do jovem, o que fez com que fosse preso em flagrante.

“Dentro do celular dele existiam e conteúdo de adolescentes em cena de sexo e de nudez. Então assim, isso foi o motivo de prender ele em flagrante também. Além da prisão em flagrante por esse crime do ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente], a gente também prendeu ele por tráfico, pela posse do remédio chamado Artemi. Esse remédio é comumente usado como “Boa noite Cinderela“. É um remédio que ele utilizou com essa jovem à época em São Paulo e que ele também usava com outras jovens”, explicou o delegado.

Homem suspeito de estupro e cárcere contra adolescente usava redes sociais para cometer crimes

Segundo a Polícia Civil, esse juiz-forano e toda a quadrilha usavam a rede social Discord para cometer crimes.

“O Discord é uma plataforma de jogos e dessa plataforma de jogos existem mensagens, trocas de mensagens que não são rastreáveis e pode ser fazer transmissão de vídeo. É nessa transmissão de vídeo que ocorre os estrutos coletivos. Não só os estupros coletivos, como também ao induzimento a suicídio, induzimento a automutilação, induzimento a maltratar e matar animais, induzimento à morte de moradores de rua, enfim, é um campo minado para esse tipo de atrocidade”, explicou o delegado.

Rocha fez um alerta para que os pais verifiquem as redes sociais e os conteúdos que estão sendo consumidos pelos filhos.

“É importante que os pais prestem atençãono Discord, não só em redes sociais, como WhatsApp, Instagram, mas principalmente no Discord, porque esses criminosos, eles captam esses adolescentes através de de plataforma de Minecraft, Roblox, e aí dali eles migram. Seu filho tá sofrendo grande risco não só de de ser torturado, violentado, mas de cometer algum tipo de crime e chegar até o suicídio ou também a como atacar, fazer um ataque em escola. Então, é importante que os pais verifiquem se o filho tá muito tempo jogando com fone de ouvido e que façam uma vistoria no corpo dos seus filhos, porque se tiver com marca de gilete é um grande indício que ele está sendo cooptado, torturado e constrangido psicologicamente por esses criminosos”, finalizou.

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