Casos de agressão a profissionais da saúde e vandalismo em unidades públicas reacenderam o alerta para a insegurança nas unidades de saúde de Juiz de Fora, como UBSs, UPAs, HPS e Regional Leste. Nos últimos dias, dois episódios chamaram a atenção: um homem arremessou uma pedra contra o guichê da UPA Norte e uma médica foi agredida durante o expediente na UBS do Furtado de Menezes.
Em resposta, médicos da rede municipal realizaram, nesta quinta-feira (26/06), uma paralisação simbólica e foram até a sede da Prefeitura exigir providências. A situação é generalizada. Segundo relatos ouvidos pelo Folha JF, nenhuma UBS, nem o Hospital de Pronto Socorro (HPS) e o Hospital Regional Leste contam com segurança privada. Nas UPAs, há apenas um vigia por turno, cuja função é restrita à organização da entrada e saída de pacientes — sem preparo ou autorização para conter tumultos.
Quando há confusão, a única saída é acionar a Guarda Municipal ou a Polícia Militar. A insegurança afeta diretamente os trabalhadores.
Insegurança nas Unidades de Saúde de Juiz de Fora será objeto de reunião
Em nota, a Maternidade Terezinha de Jesus, responsável pela gestão das UPAs São Pedro e Santa Luzia, informou que possui seguranças contratados nas unidades e que “desde a chegada desses profissionais, não houve mais tumultos graves”.
Já a Prefeitura de Juiz de Fora informou que na próxima quinta-feira haverá uma reunião com a Guarda Municipal e a Polícia Militar. O objetivo é definir estratégias de atuação integrada nas unidades de saúde. Além disso, a administração municipal afirmou que campanhas educativas contra a violência aos profissionais de saúde também estão previstas.